sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A necessidade de falar.

Não sei o que sentir e tão pouco o que pensar. Porém, na minha atualidade, eu só preciso falar. Expelir palavras que estabeleçam meus desejos e ajudem a criar o meu universo. O maior predador do homem não é sua ignorância, excesso de moralidade ou egoísmo, mas o tempo. Devido a isso, o meu maior anseio é transforma-lo em uma espécie de amor correspondido.
Esse tempo, com a sua infinidade, se transforma em solidão que, por sua vez, assume a minha forma racionalista, finita e cheia de dúvidas. O que eu penso? O que eu sinto? Como me Determino?. Perguntas relevantes que assimilam desejos e configuram um conjunto de respostas que, muitas das vezes, deixam a desejar.
Mesmo com essa quebra de expectativa não posso ser hipócrita, ou inocente, e assumir juízos de valores irrisórios ou banais. Isso porque durante o meu processo de formação o tempo, que agora é meu melhor amigo, irá trazer-me pessoas com os mais exóticos sentimentos, obstáculos dos níveis mais diversos e assim, eu preciso assumir a minha missão: acreditar nas minhas intuições, forja-las em conceitos e terminar na formação de minhas ideias.
Por fim, preciso ter paciência. Meus passos parecem estáticos, ou seja, dão a impressão de não me levar a lugar algum. Dessa forma, o espírito de angustia vai tomando conta do meu coração. Chega de falar por hoje. A sensibilidade vai se aproximando dos meus olhos e, a respeito disso, eu não posso perder o controle. Enfim, tenho crença suficiente objetiva e subjetiva para acreditar e continuar caminhando mesmo que sem garantias.

Um comentário:

  1. Especialmente neste texto, que reflete bem uma das nossas conversas, gostaria de falar o quanto seus textos são fodas Luiz. Realmente espero chegar neste nível. Embora, não seja minha intenção te copiar. Então, adoro seus textos. Acho que a gente só discute mesmo quando o assunto é música. KKK

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